Considerada uma evolução na área de Endoscopia Bariátrica, tem sido empregada em protocolos de pesquisa e em breve estará disponível ao público. É segura, eficaz, deve ser realizada em ambiente hospitalar e sem cortes na barriga. Necessita de uma equipe treinada e acompanhamento nutricional, associada a mudanças comportamentais.
O procedimento consiste na realização de pontos no estômago, deixando-o com a forma tubular, semelhante a gastroplastia vertical cirúrgica, embora com menor risco e retorno às atividades de forma precoce e segura. A sutura endoscópica não causa déficit absortivo, somente restritivo e desta forma, desnutrição, anemias e deficiência de vitaminas não ocorrem.
Após o procedimento o paciente fica em observação por cerca de 4 horas e pode ser liberado para casa, recomenda-se uma dieta líquida. O acompanhamento é feito em consultório e pode ser necessário realizar exames contrastados ou endoscopia. Os primeiros casos realizados já são animadores, com perda de aproximadamente 14% no primeiro mês e sem complicações.
A sutura deve ser realizada por um médico endoscopista treinado para o procedimento. Para maiores informações, procure o médico um especialista.
Veja como funciona esse procedimento
É um tratamento endoscópico para o reganho de peso para aqueles pacientes que foram submetidos a cirurgia bariátrica tipo Bypass em Y de Roux ou Gastroplastia tipo Fobi-Capella. Em muitos casos, este tratamento ocorre após o segundo ano, podendo ser mais precoce ou tardio. O principio de aumentar a restrição aumentando a saciedade através da diminuição da anastomose . Esta anastomose cirúrgica é calibrada inicialmente para ter de 10 a 12mm, mas com o tempo está pode aumentar, associada ou não a dilatação da nova câmara gástrica. Nestas situações está indicado a terapia com ablação por Plasma de Argônio(APC). A queimadura térmica da anastomose causa um ciclo de reparo tecidual com a formação de fibrose e assim contribuindo para a redução do diâmetro da anastomose. Em geral, são necessárias de 1 a 3 sessões.
O procedimento é seguro e tem se mostrado eficaz para a perda de peso dos pacientes operados. Realizado com assistência do medico anestesiologista numa unidade de endoscopia cirúrgica. É realizado por médico endoscopista com experiência em endoscopia bariátrica e ambiente hospitalar.
Todos os procedimentos endoscópicos terapêuticos devem ser realizados dentro do hospital. Isto não quer dizer que o paciente vai ficar internado e na maioria dos casos ele não fica, vai embora após o término do procedimento e quando estiver bem acordado. A maioria das unidades são em regime de Hospital Dia.
Os anéis e bandas gástricas são implantados no estômago durante a cirurgia bariátrica, dependendo da técnica a ser realizada. A função destes é fazer uma contenção do novo estômago atuando de forma restritiva. Em algumas situações eles podem causar sintomas obstrutivos por retenção de alimentos sólidos devido a migração deste anel para o lúmen do estômago. Eles ainda podem deslizar ou deslocar de sua posição inicial desviando o eixo do lúmen deste novo estômago, ficando obstruído.
No caso dos anéis, quando isto ocorre é necessário o seu rompimento (dilatação do anel) ou retirada. A retirada pode ser realizada com tesoura endoscópica ou litotriptor, quando está no lúmen gástrico ou com o uso de próteses plásticas, quando está ao redor do estômago ainda por fora. A dilatação é uma forma de rompimento do anel sem a sua retirada, o que também tem se mostrado seguro e eficaz. Todos estes procedimentos devem ser realizados em ambiente hospitalar e a grande maioria dos pacientes tem alta no mesmo dia.
A Banda Gástrica Ajustável quando migrada para a luz gástrica, deve ser retirada. Para isto é necessário que o cirurgião retire o portal e o cateter colocado no subcutâneo do paciente, geralmente no abdome. Por endoscopia a banda é seccionada com tesoura endoscópica ou litotriptor e retirada com auxílio de pinça de corpo estranho ou alça.
A colocação de próteses bariátricas tem indicação para o tratamento de alguns tipos de fístulas pós-cirúrgicas. Estas complicações são raras, mas geram um problema grave e de difícil tratamento. Em muitos casos, os pacientes ficam vários anos tratando e as fístulas podem fechar e reabrir.
Com o advento das próteses bariátricas a evolução destes pacientes que sofrem complicações mudou e hoje é um procedimento seguro, eficaz e estabelecido para o tratamento dos mais diversos tipos de fístulas. Cada caso deve ser avaliado de forma individualizada e o procedimento deve ser realizado num hospital com o auxílio do médico anestesista numa sala cirúrgica-endoscópica.
As próteses, em geral, permanecem de 4 a 6 semanas e posteriormente são retiradas também por endoscopia. Em algumas situações é necessário a dilatação de áreas de estenoses ou subestenoses associadas ou não, a septomia da fístula. Um fator importante é que toda a fístula, independente do tratamento proposto deve estar drenada previamente.
O balão intragástrico tem sido utilizado para o tratamento do sobrepeso e obesidade. É um procedimento simples que pode ser realizado de forma ambulatorial. Apresenta o objetivo de ocupar uma parte do estômago e assim diminuir a sensação de fome e portanto promover o emagrecimento.